segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Musas do Brasil no Pan 2011| Belo Horizonte

Ana Cláudia Lemos conquistou medalha de ouro nos 200 m rasos e ajudou a equipe brasileira a vencer o revezamento 4x100 m rasos

A brasileira, de 20 anos, foi uma das gratas surpresas da ginástica rítmica. Ela deixou o Pan com quatro medalhas; foram três de bronze e uma de prata em provas individuais

Juliana Negrão competiu no esqui aquático. Deixou Guadalajara sem medalha, mas encantou

Fabiana Murer era uma das grandes expectativas de medalha de ouro para o brasil. Foi superada por uma atleta de Cuba, mas nem por isso deixou de sorrir no pódio

A levantadora não é titular no time de José Roberto Guimarães, mas tem a confiança do treinador e aumenta o potencial da equipe de vôlei do Brasil na categoria beleza

Graciele Herrmann foi o destaque da natação feminina do Brasil. Aos 19 anos de idade, ela conquistou medalha de prata nos 50 m livre e ficou a 14 centésimos de bater o recorde sul-americano. Ela ainda ajudou a equipe brasileira a ganhar prata no revezamento 4x100 m livre

Larissa não cansa de brilhar nas areias. Ela e sua parceira Juliana conquistaram o ouro, mas não com folga, já que levaram pressão de uma dupla mexicana na decisão. É mais uma vitória na carreira da campeã mundial de vôlei de praia

A meio-campista passou por um período difícil no Pan. Durante o torneio, o pai dela morreu, mas ela continuou com a seleção e marcou um gol decisivo na semifinal contra o México. Na decisão, porém, ficou o choro com a derrota para o Canadá nos pênaltis

Michelle Lenhardt, Tatiana Barbosa e Flávia Delaroli e Daynara de Paula brilharam na conquista da prata no revezamento 4x100 m livre

Maurren Maggi não encontrou adversárias no Pan. Ela saltou quase 7 metros e levou o ouro pela terceira vez em sua carreira. A campeã olímpica em Pequim-2008, agora, pensa no bi em Londres-2012

A equipe brasileira de nado sincronizado conquistou medalha de bronze, esbanjando elegância e charme

Parecia que ninguém queria mais o ouro que Paula Pequeno. E a conquista teve um bom gosto de revanche contra Cuba, que havia batido as brasileiras na final do Pan 2007, no Rio de Janeiro. A ponteira respirou aliviada com a conquista no vôlei

Manuella Lyrio (segunda da esquerda para direita) participou da equipe que conquistou o bronze no revezamento 4x200 m livre

Poliana Okimoto já foi campeã mundial, mas, dessa vez, não passou da medalha de prata, repetindo o que já havia acontecido no Pan 2007, no Rio de Janeiro

Poliana Okimoto já foi campeã mundial, mas, dessa vez, não passou da medalha de prata, repetindo o que já havia acontecido no Pan 2007, no Rio de Janeiro

Rosângela Santos conquistou a prova mais rápida do atletismo e depois ajudou a equipe brasileira a levar o ouro no revezamento 4x100 m rasos


Sheilla representa a técnica do vôlei feminino brasileiro. E é considerada uma das musas da equipe, que conquistou medalha de ouro diante de Cuba

Tatiane Sakemi (segunda da esquerda para direita) e Fabíola Molina (última) ajudaram na conquista do bronze no revezamento 4x100 m medley
Tatiane Sakemi (segunda da esquerda para direita) e Fabíola Molina (última) ajudaram na conquista do bronze no revezamento 4x100 m medley

Link dos atletas brasileiros que ganharam medalhas no Pan| BH










                                     http://esportes.br.msn.com/pan2011/medalhas-brasil.aspx

Cerimônia de encerramento Pan 2011 | Brasil/bh

Cerimônia de encerramento


Dançarinos se apresentam durante a cerimônia que contou com grande presença de público no estádio Omnilife

Prefeito de Toronto, local dos próximos Jogos Pan-Americanos, faz a bandeira do Pan tremular ao receber as boas-vindas para abrigar a competição

Assim como na abertura, as luzes proporcionadas pelos fogos de artifício resultaram em um belo efeito

Painel já mostra o logotipo dos próximos Jogos Pan-Americanos, que aconteceram em Toronto, no Canadá
Brasileiros se exibem para as câmeras durante o desfile final dos Jogos Pan-Americanos

Fogos de artifício fizeram o estádio Omnilife brilhar durante a noite de domingo em Guadalajara

  Brasileiros fizeram grande festa quando entraram no estádio Omnilife para a festa de encerramento dos Jogos Pan-Americanos

Vista do estádio Omnilife recebendo parte da delegação brasileira no fim dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara
Não houve como negar que os mexicanos fizeram uma bonita festa para fechar o evento

           Cantor portorriquenho Ricky Martin foi uma das atrações musicais da celebração


Brasileiros brincam com Diego Hypolito, o ginasta que carregou a bandeira nacional durante a festa

Solonei Silva, medalha de ouro na maratona, recebeu seu prêmio durante a festa final

Ginasta Diego Hypolito levou a bandeira brasileira depois de ter conquistado três medalhas de ouro

Estádio Ominilife recebeu uma bonita festa para encerrar a 16ª edição dos Jogos Pan-Americanos

Quadro Final de Medalhas no pan 2011 | Belo H.








http://espn.estadao.com.br/medalhas_msn/

Brasil comemora Pan| MG-Belo Horizonte

PaísOuroPrataBronzeTotal
1 [USA] Estados Unidos 927965236
2 [CUB] Cuba 583543136
3 [BRA] Brasil 483558141
4 [MEX] México 424150133
5 [CAN] Canadá 304049119
6 [COL] Colômbia 24253584
7 [ARG] Argentina 21193575
8 [VEN] Venezuela 12273372
9 [DOM] República Dominicana 791733
10 [ECU] Equador 78924
11 [GUA] Guatemala 73515
12 [PUR] Porto Rico 68822
13 [CHI] Chile 2172443
14 [JAM] Jamaica 1517
15 [BAH] Bahamas 1113
16 [CAY] Ilhas Cayman 1113
17 [AHO] Antilhas Holandesas 1012
18 [CRC] Costa Rica 1001
19 [URU] Uruguai 0325
20 [PER] Peru 0257
21 [TRI] Trinidad e Tobago 0224
22 [SKN] São Cristóvão e Neves 0202
23 [ESA] El Salvador 0101
24 [BAR] Barbados 0022
25 [BOL] Bolívia 0022
26 [PAR] Paraguai 0022
27 [DMA] Dominica 0011
28 [GUY] Guiana 0011
29 [PAN] Panamá 0011
30 [ANT] Antígua e Barbuda 0000
31 [ARU] Aruba 0000
32 [BIZ] Belize 0000
33 [BER] Bermudas 0000
34 [GRN] Granada 0000
35 [HAI] Haiti 0000
36 [HON] Honduras 0000
37 [ISV] Ilhas Virgens 0000
38 [IVB] Ilhas Virgens Britânicas 0000
39 [NCA] Nicarágua 0000
40 [LCA] Santa Lúcia 0000
41 [SUR] Suriname 0000
42 [VIN] São Vicente e Granadinas 0000

Brasil comemora resultado do Pan mas leva poucas vagas olímpicas

(Reuters) - O esporte brasileiro despediu-se do Pan de Guadalajara, neste domingo, comemorando o melhor desempenho do país numa edição da competição realizada no exterior, mas apenas cinco modalidades conseguiram aproveitar os Jogos para assegurar vaga ...

(Reuters) - O esporte brasileiro despediu-se do Pan de Guadalajara, neste domingo, comemorando o melhor desempenho do país numa edição da competição realizada no exterior, mas apenas cinco modalidades conseguiram aproveitar os Jogos para assegurar vaga na Olimpíada de Londres do ano que vem.
Pentatlo moderno feminino, hipismo CCE, handebol feminino, triatlo masculino e canoagem foram os esportes que cumpriram no México a principal expectativa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) ao conseguirem suas classificações olímpicas. Nos saltos ornamentais, o Brasil ainda espera a Federação Internacional de Natação (Fina) confirmar se o bronze de Cesar Castro no trampolim de 3 metros vale a vaga em Londres, uma vez que o México, que já estava classificado, ficou com ouro e prata na prova.
Em esportes como handebol masculino, hipismo adestramento, triatlo feminino, pentatlo moderno masculino, pólo aquático, tênis de mesa, nado sincronizado e tiro esportivo, no entanto, os representantes do Brasil não conseguiram os resultados necessários para se classificar aos Jogos Olímpicos através do Pan-Americano.
'Nossa prioridade aqui era conquistar vagas para os Jogos Olímpicos e, com os resultados obtidos, o Time Brasil já conta com um total de 104 atletas de 13 esportes garantidos em Londres 2012. O desafio agora é classificar mais atletas nos torneios qualificatórios que virão pela frente', disse em entrevista coletiva o superintendente executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, segundo nota no site da entidade.
Com 48 medalhas de ouro e 141 no total, o resultado em Guadalajara fica atrás apenas do recorde de 157 medalhas, sendo 52 de ouro, obtido no Rio de Janeiro há quatro anos. Em comparação com Santo Domingo-2003, a antiga melhor marca do Brasil em Pans no exterior, os atletas do país atropelaram a marca de 123 medalhas, sendo 29 de ouro.
Atletismo, judô, tiro esportivo, ginástica artística masculina, ginástica rítmica, levantamento de peso e triatlo tiveram em Guadalajara resultados superiores ao que obtiveram no Rio, enquanto a natação repetiu o destaque conquistado no Parque Aquático Maria Lenk em 2007, com as mesmas 10 medalhas de ouro.
'Estamos no caminho certo, ao investir cada vez mais na qualidade da estrutura de treinamento e de competição para os atletas. Isso faz toda a diferença e se traduz em melhores resultados e medalhas', disse Bernard Rajzman, o chefe da delegação brasileira que teve 515 atletas no Pan.
3o LUGAR GERAL
No quadro de medalhas geral, o Brasil repetiu o terceiro lugar de 2007, atrás apenas de EUA e Cuba. Durante boa parte dos Jogos o Brasil esteve em segundo, mas foi ultrapassado pelos cubanos, por 58 a 48 medalhas de ouro, após as competições de boxe e atletismo. Os EUA venceram com 92 medalhas de ouro e 236 no total.
A última medalha de ouro do Brasil, conquistada pelo ex-catador de lixo Sonolei Rocha da Silava na maratona deste domingo, consolidou o melhor desempenho do atletismo do país em Pans. Foram 10 medalhas de ouro, seis pratas e sete bronzes em Guadalajara, incluindo a dobradinha nas maratonas masculina e feminina.
O judô brasileiro também fez em Guadalajara sua melhor campanha em Jogos Pan-Americanos ao conquistar seis ouros, três pratas e quatro bronzes, superando os cinco títulos conquistados em Indianápolis-1987 e Santo Domingo-2003. O país liderou o quadro de medalhas da modalidade neste Pan, com apenas um terceiro lugar a mais que Cuba.
A natação também foi destaque no Pan, com dez medalhas de ouro, oito de prata e seis de bronze. Comandada pelo campeão olímpico e mundial Cesar Cielo, a equipe só ficou atrás dos Estados Unidos no quadro geral da natação. Os EUA obtiveram 44 pódios--18 de ouro, 18 de prata e 8 de bronze.
Cielo ganhou as quatro provas que disputou, enquanto Thiago Pereira levou seis ouros, uma prata e um bronze, tornando-se o recordista brasileiro em medalhas douradas em Jogos Pan-Americanos, com 12 no total. O nadador superou assim o mesa-tenista Hugo Hoyama, que tem 10 ouros.
Thiago Pereira beneficiou-se do fato de os EUA não terem mandado seus principais nadadores para o México.
DECEPÇÃO COLETIVA
O Brasil teve um desempenho fraco nos esportes coletivos. O pior deles foi o basquete, em que o time masculino foi eliminado na primeira fase após derrotas de virada para Estados Unidos e República Dominicana. A equipe feminina teve uma derrota surpreendente para Porto Rico na semifinal e acabou com a medalha de bronze.
No futebol, os homens só disputaram a fase de grupos -- empataram com Cuba e perderam para Costa Rica -- e foram para casa mais cedo. As mulheres, campeãs em Santo Domingo-2003 e Rio-2007, foram derrotadas na decisão para o Canadá, nos pênaltis, e levaram a prata.
O handebol, que classificava os campeões para os Jogos Olímpicos de Londres, conseguiu o título no feminino mas sofreu uma derrota dolorosa para os argentinos na final entre os homens.
O vôlei, por outro lado, foi bem. Após perder para Cuba no Rio, há quatro anos, as brasileiras se vingaram e obtiveram o ouro, enquanto os homens conquistaram o bicampeonato, também derrotando Cuba na final, apesar de terem disputado os Jogos com uma equipe mista. Na praia, o país obteve os primeiros lugares com suas duas duplas.
Na ginástica artística, o Brasil observou uma queda de rendimento da equipe feminina, que ficou em quinto lugar (após o bronze em 2003 e a prata em 2007) e só levou dois bronzes, ambos com Daniele Hypólito, no solo e na trave.
Já os homens obtiveram uma ascensão, ganharam a prova por equipes, e Diego Hypólito levou o bicampeonato no solo e no salto, totalizando três ouros na competição. Ele foi o escolhido para ser o porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento.
(Texto de Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro, e Tatiana Ramil, em São Paulo)

 

Atletas garantido na Olimpíada de Londres | Belo Horizonte

No Pan, Brasil garante vagas de 24 atletas na Olimpíada de Londres

                           Equipe de handebol é responsável por 14 das vagas individuais

Além das 141 medalhas conquistadas nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, 48 de ouro, o Brasil assegurou 24 das 93 vagas individuais à Olimpíada de Londres, em 2012, disputadas na competição continental, que se encerra neste domingo. A Seleção feminina de handebol (14), a equipe de hipismo do Circuito Completo de Equitação (5), a categoria C2 1000 m da canoagem (2), o triatlo masculino (1) e o pentatlo feminino (1) garantiram presença na Inglaterra no ano que vem. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) acredita em outra vaga no trampolim 3 m masculino, ainda não confirmada.
A primeira vaga olímpica veio com a pentatleta Yane Marques no dia 15 de outubro, quando tiveram início as competições em Guadalajara. A brasileira, favorita à medalha de ouro, em nenhum momento ficou atrás da segunda colocação no decorrer da prova e largou na frente no evento combinado entre tiro e corrida. Porém, sofrendo com o calor no Club Hípica, em Zapopan, local onde a modalidade foi disputada, Yane teve um desempenho ruim e acabou superada pela americana Margaux Isaksen, que conquistou o primeiro lugar e também se garantiu em Londres.
Mesmo sem o ouro, a brasileira ficou satisfeita com o resultado final e aproveitou para criticar a organização local. "O asfalto estava terrível. O piso era duro, muito pesado. A piscina estava 21 graus, não é permitido dentro do regulamento. E na esgrima, eu jogava um combate e parava porque não dava pra ver se a luz acesa era de quem tocava ou quem era tocada. O merecimento é dela (Isaksen). Hoje ela fez uma prova como nunca, jogou muito bem a esgrima e tem uma corrida mais forte que a minha. Estou satisfeita porque estou classificada para Londres", disse a pentatleta.
No dia 23 de outubro, Reinaldo Colaucci e a equipe formada por Marcelo Tosi, Jesper Martendal, Márcio Carvalho Jorge e Serguei Fofanoff asseguraram a presença, respectivamente, no triatlo masculino e no CCE. O triatleta confirmou a vaga com a medalha de ouro, enquanto o time do hipismo realizou o feito com o bronze.
Reinaldo confirmou a presença do Brasil no triatlo em Londres e ficou próximo de confirmar sua ida à Inglaterra em 2012. "A vaga olímpica é do Brasil. É um critério direto, mas eu só perderia a vaga se um brasileiro conseguir um top 5 nas três etapas que faltam para o ano que vem. A vaga está praticamente garantida pra mim", declarou o brasileiro após a prova.
"Estou muito contente com a classificação olímpica. O que está em minha cabeça agora é a medalha de bronze, e que vamos a Londres com muita força e muito trabalho", afirmou Ruy Fonseca, membro da equipe do hipismo que conseguiu quatro lugares na Olimpíada.
Já na final do handebol feminino, realizada no dia 23, a Seleção Brasileira aplicou mais uma goleada na competição em que foram soberanas. A vitória sobre a Argentina por 33 a 15 coroou a campanha durante a qual a equipe atingiu a marca de 201 gols em cinco jogos e terminou com o tetracampeonato pan-americano na modalidade, que permitirá a ida de 14 atletas aos Jogos Olímpicos.
Por fim, no penúltimo dia de competições, a dupla Erlon Silva e Ronílson de Oliveira conquistou a medalha de prata na categoria C2 1000 m da canoagem e confirmou mais duas vagas para os brasileiros em Londres. A curiosidade desta prova foi que a dupla cubana conquistou o ouro que colocou o país caribenho à frente do Brasil no quadro de medalhas, distância que seria ampliada nas provas restantes das mais diversas modalidades.
"É uma emoção muito grande. Cumprimos a meta de ganhar uma medalha e conquistar a vaga olímpica. Isso é o que importa", afirmou Ronílson após o feito. Erlon completou os comentários do colega. "Nossa prata tem sabor de ouro. Como agora a nossa classificação para Londres já está garantida, pode ter certeza de que vamos dar o troco em Cuba nos Jogos Olímpicos".
O País ainda pode conseguir mais um lugar em Londres, no trampolim 3 m masculino, categoria dos saltos ornamentais. Cesar Castro conquistou o bronze e ficou atrás de dois atletas mexicanos e, como a prova dava direito a duas vagas olímpicas, o COB espera que a Federação Internacional de Natação conceda uma ao Brasil e outra ao México.
"A vaga é do país e, como o México (com o ouro e a prata), já estava classificado para Londres, entendemos que o bronze do Cesar Castro vale a vaga para os Jogos Olímpicos", explicou Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de esportes do COB.
"Este resultado em Guadalajara é importantíssimo por vários aspectos e demonstra a evolução permanente e consolidada do esporte olímpico brasileiro. Já estamos colhendo os frutos da transformação iniciada com os Jogos Rio 2007, que seguem o nosso planejamento conjunto com as Confederações Brasileiras Dirigentes de Esportes Olímpicos rumo aos Jogos Rio 2016", comemorou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB.

Pan Guadalajara 2011 - Esgrima | Belo Horizonte

Brasil vence Venezuela e conquista bronze por equipe na esgrima

Renzo Agresta, William Moraes e Tywilliam Guzenski derrotaram a Venezuela por 45 a 44, neste sábado

O Brasil conquistou a medalha de bronze por equipe de esgrima no sabre masculino dos Jogos Pan-americanos. Renzo Agresta, William Moraes e Tywilliam Guzenski derrotaram a Venezuela por 45 a 44, neste sábado.

Assim, a equipe venezuelana, formada por Hernan Jansen, Carlos José Bravo e Eliezer Rincones, termina sua participação em Guadalajara na quarta posição.

O time brasileiro começou sua campanha no torneio vencendo o Chile por 45 a 19, nas quartas de final. Porém, na semifinal, o trio nacional foi derrotado pelos Estados Unidos (45 a 36) e acabou caminhando para o terceiro bronze na esgrima nos Jogos Pan-americanos.

Antes, na modalidade, o Brasil havia obtido o terceiro lugar no florete individual (Guilherme Toldo) e por equipe (Guilherme Toldo, Fernando Scavasin e Heitor Shimbo).

taekwondo feminino em Guadalajara| Brasil

Carateca brasileira fatura bronze, mas pensa em mudar de esporte

Valéria Kumizaki disse que pensa até em mudar para o taekwondo para ir disputar uma Olimpíada

Valéria Kumizaki deu ao caratê brasileiro, neste sábado, sua quinta medalha nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. A carateca ficou com o bronze na categoria até 55kg ao perder a semifinal para a norte-americana Shannon Nishi. No caratê não há disputa de terceiro lugar e os derrotados das duas semifinais faturam medalha bronzeada.

O Brasil, assim, fecha o caratê do Pan com um ouro e quatro bronzes. A única a subir ao lugar mais alto do pódio foi Lucélia de Carvalho (categoria até 67kg), que faturou o tetracampeonato, tornando-se a mulher brasileira recordista de ouros pan-americanos. Seu marido, Doublas Brose ficou com o bronze na categoria até 60kg, assim como Jessica Candido (até 50kg) e Wellington Barbosa (até 84kg)

"É claro que eu queria brigar pelo ouro, mas saio satisfeita porque sei que dei tudo de mim. Não tinha mais nada que eu pudesse fazer, são coisas que acontecem", disse Valéria, após ser derrotada pela norte-americana. Antes, ela havia vencido a cubana Yanelsis Gongora e a equatoriana Jacqueline Factos, na primeira fase, quando também perdeu para a dominicana Karina Diaz.

Como o caratê não é modalidade olímpica, Valéria sabe que não terá a chance de realizar seu sonho de participar de uma Olimpíada a não ser que mude de esporte. "Já pensei até em tentar a sorte no taekwondo, que tem alguma semelhança com o caratê, porque gostaria muito de disputar uma Olimpíada. É claro que seria difícil competir com meninas que já estão lá há tanto tempo, mas impossível não é", comentou a brasileira.

Pólo Aquático é ouro | Minas -bh

Brasil derrota Cuba e fica com o bronze no pólo aquático masculino

Os brasileiros fizeram 14 a 7 nos cubanos e conquistaram a décima medalha na história do Pan

Não foi tão fácil, mas o Brasil conseguiu confirmar o seu favoritismo e garantir o bronze no pólo aquático masculino. Neste sábado, a seleção brasileira venceu Cuba por 14 a 7 e ficou com o terceiro lugar no Pan-2011, conquistando a sua décima medalha na história da modalidade na competição.

O Brasil demorou a deslanchar no jogo e só conseguiu abrir a vantagem no último período, quando goleou Cuba por 6 a 0. Os artilheiros brasileiros foram Henrique Carvalho, Marcelo Franco, Gabriel Rocha, Jonas Crivella e Ruda Franco, com dois gols cada. Emilio Vieira, Bernardo Rocha e Gustavo Guimarães completaram o placar. Apesar da derrota, Cuba teve o artilheiro do jogo: Jhonasy Rivas, com 4 gols.

Apesar da medalha, o desempenho brasileiro foi inferior ao das duas últimas edições. O Brasil havia sido prata em Santo Domingo e no Rio de Janeiro, mas desta vez não conseguiu passar pelo Canadá na semifinal. Os canadenses decidem o ouro ainda neste sábado contra os Estados Unidos, que mantêm uma hegemonia há 12 anos.

Com a vitória sobre Cuba, o Brasil ainda chega a dez medalhas na história do Pan. Porém, os brasileiros só venceram a competição uma vez, ainda em 1963, quandos os Jogos foram realizados em São Paulo. Desde então, foram mais quatro pratas e quatro bronzes.

Basquete masculino brasileiro em Guadalajara | BH

Após 'papelão' no basquete masculino, Brasil bate Canadá e termina em quinto

Ainda neste sábado, no duelo que definiu a sétima e oitava colocações no torneio masculino do Pan, a Argentina venceu o Uruguai por 71 a 69

Depois de protagonizar verdadeiros "papelões" em suas duas últimas partidas pelo basquete masculino nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, a seleção brasileira masculina encerrou sua participação no torneio com uma vitória sobre o Canadá, por 74 a 56, neste sábado, em duelo que valeu à equipe do técnico Rubén Magnano o quinto lugar.

Na última sexta-feira, o Brasil havia sido derrotado pela República Dominicana, de virada, por 85 a 77, depois de estar com uma vantagem de 20 pontos no placar. No dia anterior, os brasileiros também abriram boa vantagem sobre os Estados Unidos, mas "apagaram" no segundo tempo e tomaram a virada por 88 a 77.

No jogo deste sábado, a seleção de Magnano virou o primeiro quarto em vantagem sobre os canadenses, 22 a 21. No segundo período, o Canadá fez 15 a 14, mas no segundo tempo os brasileiros consolidaram a vitória com parciais de 17 a 9 e 21 a 11.

Ainda neste sábado, no duelo que definiu a sétima e oitava colocações no torneio masculino do Pan, a Argentina venceu o Uruguai por 71 a 69.

Na primeira semifinal, os anfitriões mexicanos despacharam os Estados Unidos com um triunfo por 71 a 55 e garantiram presença na disputa pela medalha de ouro. A equipe da casa vai enfrentar o vencedor do confronto da outra semi, entre Porto Rico e República Dominicana.

esgrima em Guadalajara - Brasil | belo Horizonte

Aos 19 anos, esgrimista sai quase satisfeito com bronze e diz: 'Posso ganhar mais'

Vibrante em boa parte das lutas, Guilherme Toldo admite que na semifinal deixou a desejar

Logo em seu primeiro Pan-Americano, o jovem esgrimista Guilherme Toldo conquistou uma medalha de bronze depois de perder na semifinal da categoria florete para o Alexander Massialas por 15 a 7.

Aos 19 anos, o gaúcho começou mal a competição em Guadalajara, se classificou para as oitavas como o pior desempenho e pegou logo de cara outro atleta dos EUA, Miles Watson-Chamley, mas conseguiu a vitória. Na fase seguinte enfrentou outro favorito, o canadense Etienne Lalonde, e também o derrotou.

Após ter assegurado o bronze, Toldo mostrou-se quase satisfeito com a medalha e deixou o Pan se cobrando muito. "Vim num dia mal, ganhei apenas uma nos grupos. Peguei o favoerito, o norte-americano 16 do mundo, e ganhei. Depois, derrotei o canadense, que também é melhor ranqueado do que eu. No final das contas, foi uma boa competição, ainda que o último combate tenha ficado na garganta", falou.

"Mas daqui para frente só tenho a melhorar", analisou o jovem esgrimista, que gostou da experiência do Pan. "É uma competição diferente, fico mais amadurecido para o Pré-Olímpico".

Vibrante em boa parte das lutas, Guilherme Toldo admite que na semifinal deixou a desejar. "Estava sempre muito a afim de ganhar, mas depois ele (Massialas) começou a encaixar, aí você se perde e fica complicado", analisou o brasileiro. "De certo modo, a medalha foi o que estava sonhando há muito tempo. Tenho 19 anos, sou juvenil. e como sou novo, tenho tudo para ganhar mais coisas ainda".

Ginastas no Pan | B.H.

Por medalha inédita e histórica, brasileiros superaram tufão, maratona e lesão de 'vovô'

Os ginastas tiveram de superar uma série de contratempos de todos os típicos. Dois deles foram físicos; o outro foi, digamos, climático.
A medalha de ouro da equipe masculina de ginástica artística, conquistada nesta terça-feira, em Guadalajara, é especial por muitos motivos. Pelo ineditismo, já que foi o primeiro título do país na competição coletiva em Pans; pela questão estatística, pois foi a milésima do país na história dos Jogos.

Mas há outros fatores que deixam a conquista ainda mais especial. Os ginastas tiveram de superar uma série de contratempos de todos os típicos. Dois deles foram físicos; o outro foi, digamos, climático.

Antes de disputar o Pan, as seleções masculina e feminina estiveram em Tóquio, no Mundial da modalidade. A maratona de eventos esgotou os atletas a tal ponto que o treinador Renato Araújo deu uma folga para a equipe, um dia antes do treino de pódio.

"Ele nunca tinha feito isso antes. Só por aí já dá para ver como a gente estava cansado", disse Diego Hypólito, o grande astro da equipe que levou a medalha de ouro nesta terça.

A outra questão física foi a lesão de Mosiah Rodrigues, ginasta mais experiente do grupo, considerado o "vovô" da seleção brasileira. Mosiah, campeão pan-americano na barra fixa em 2007, sofreu uma torção no tornozelo e teve de ser cortado.

Mas o terceiro desafio foi o mais perigoso e o mais curioso. O voo dos brasileiros para o Mundial no Japão foi marcado por uma série de problemas, começando pela escala no México.

"O avião ia pousar na cidade do México, mas não conseguiu descer por causa do tempo; depois foi para Tihuana e arremeteu duas vezes. Por fim, paramos em Mazatlan", lembrou o ginasta Petrix Barbosa. Mas o pior ainda estava por vir.

"Na chegada a Tóquio, o avião entrou em um tufão. Perdemos o contato com a torre por 20 minutos, tinha até aeromoça chorando", relatou o ginasta.

O técnico Renato Araújo também passou pelo susto. "Eu vi menos do que os outros porque estava no meio do avião. mas foi algo impressionante. Ficamos sobrevoando junto com umas oito aeronaves, sem poder pousar", relembrou. O jeito foi ir para Sapporo e, no dia seguinte, enfim chegar a Tóquio.

Ali começaria uma maratona de provas que, nesta terça, culminou com a conquista histórica.

BOXE NO PAN! | BRASIL

Brasileiros perdem duelo contra Cuba, e Brasil fecha boxe com mais duas pratas

"Lutei como um verdadeiro campeão. Não perdi só para um atleta, perdi para um país que é Cuba", comentou Conceição, que já está classificado para a Olimpíada de Londres em 2012

O Brasil perdeu suas duas últimas chances de levar uma medalha de ouro no boxe nesses Jogos Pan-Americanos. Robson Nascimento e Yamaguchi Florentino perderam suas lutas diante de rivais cubanos e ficaram com as duas únicas medalhas de prata da delegação brasileira, que levou ainda cinco bronzes.

Primeiro, Robson Conceição perdeu para cubano Yasnier Toledo e ficou com a primeira medalha de prata na categoria até 60kg do boxe. O atleta do Caribe dominou toda a luta, e venceu no fim por 16 a 11.

No primeiro assalto, o cubano venceu por 5 a 3, ampliando a vantagem com a vitória por 7 a 4 no segundo período. No fim, o brasileiro ainda empatou o terceiro round em 4 a 4, insuficiente porém para encostar no placar.

"Lutei como um verdadeiro campeão. Não perdi só para um atleta, perdi para um país que é Cuba", comentou Conceição à TV Record, que já está classificado para a Olimpíada de Londres em 2012.

Depois, Yamaguchi Florentino enfrentou Julio Cesar la Cruz pela decisão do meio-pesado (81kg). Logo no primeiro assalto, o cubano abriu 6 a 2, vantagem que o brasileiro teve dificuldades para buscar apesar do empate em 7 a 7 no segundo assalto. No último, porém, os 9 a 3 do boxeador de Cuba levou o placar para 22 a 12.

"O cubano está na melhor fase dele, é campeão mundial recente, eu sabia que a luta seria difícil, mas sei que lutei muito bem", analisou o brasileiro depois do combate.

A conquista faz com que Cuba feche o Pan com nove medalhas para os nove boxeadores que foram ao México: oito ouros e uma prata. O Brasil conquistou sete pódios, sendo duas pratas e cinco bronzes.

Rosângela Santos é ouro | MG-BH

Ouro nos 100m, brasileira quase desistiu do atletismo e revela conselho de Maurren

Ela ficou dois anos quase parada por causa de lesões e depois do vice-campeonato no Troféu Brasil, em agosto último, pediu dispensa do Mundial de Daegu alegando cansaço e queria férias até o final de 2011.



Rosângela Santos é a mulher mais rápida das Américas. Aos 20 anos, conquistou o ouro nos 100m rasos com 11s22 em Guadalajara, nesta terça-feira, mas revelou após a prova que quase não veio ao Pan.


Ela ficou dois anos quase parada por causa de lesões e depois do vice-campeonato no Troféu Brasil, em agosto último, pediu dispensa do Mundial de Daegu alegando cansaço e queria férias até o final de 2011.


Foi então que a vaidosa norte-americana nascida em Boston, mas quase carioca da gema, conversou com seu técnico, Paulo Servo, e até com a campeã olímpica do salto em distância, Maurren Maggi.


"2011 está sendo especial para mim, fiquei quase dois anos parada, pensei em parar de fazer atletismo. Tinha pedido dispensa do Mundial porque estava cansada. Mas meu técnico falou 'Vai para o Pan, você vai treinar bem e vai conseguir uma marca boa'. Consegui, fiz minha melhor marca pessoal", afirmou uma sorridente Rosângela, que ficou apenas dois centésimos acima do índice olímpico.


"Tive lesões na coxa, problema no joelho, isso me deixou um pouco para baixo. Estava com a autoestima baixa, mas agora com todo apoio que estou tendo pude passar esse obstáculo."


"O segredo é você, mesmo não estando com muita confiança, conversar com pessoas que te dão apoio. Falei para Maurren que não estava esperando muito do Pan, e ela me disse "É quando menos se espera que vêm os resultados'", revelou a atleta, que brincou quando questionada sobre ter nascido nos EUA: "Não tenho nada a ver com as americanas, esse ouro é do Brasil".


Rosângela Santos explicou que está competindo desde março e por isso quase desistiu de vir à Guadalajara. "Meu pico no treinamento era para o Mundial. Minhas pernas doíam, estava precisando de férias. Mas meu tecnido disse para ficar duas semanas parada e depois voltamos a treinar", continuou. "Acho que vou me cansar mais um pouco".


Sobre a fama de vaidosa, a nova campeã pan-americana explicou: "Maquiagem, unhas, tudo. Para sair da Vila, fiquei uma hora antes me arrumando, tem que estar bem na foto, não posso estar feia".

Judo Masculino, Felipe Kitadai, medalha de ouro | bh

Brasileiro supera 'borrada', pega calça emprestada e conquista o ouro

dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

Mais cedo, na luta da semifinal contra o norte-americano Aaron Kunihiro, Kitadai havia passadoo por uma situação muito embaraçosa. Ele sofreu com problemas intestinais e acabou ‘borrando’ as próprias calças. O fato inusitado causou risadas nos membros da comissão técnica brasileira e foi encarado com bom humor pelo próprio Felipe.
Felipe Kitadai pegou a calça de Sarah Menezes e garantiu a supremacia brasileira no judô

Após sofrer com problemas intestinais e diarréia na semifinal, Felipe Kitadai pegou emprestada as calças de Sarah Menezes, superou as adversidades, bateu o mexicano Nabor Castillo por ippon e ficou com o ouro na categoria até 60kg. Os bronzes da modalidade ficaram com o norte-americano Aaron Kunihiro e com o peruano Juan Miguel Postigos. Com a vitória, o Brasil ainda garantiu a supremacia no judô
"Foi um sinal de que estou focado. Mesmo com isso, consegui manter o foco e busquei meu objetivo, que era de tentar ganhar. Foi muito importante para ver quanto eu conseguia me concentrar", disse Kitadai. "Nada que não seja remediável, e também. Não é muito importante", completou.

O ouro de Felipe garantiu o Brasil no topo do quadro de medalhas do judô no Pan-2011. A seleção brasileira empatou em número de ouros (6) e de pratas (3) com Cuba e levou vantagem apenas nos bronzes (4 a 3).

Em Guadalajara, todos os ouros brasileiros vieram com os homens: Luciano Corrêa, Leandro Cunha, Bruno Mendonça, Leandro Guilheiro, Tiago Camilo e com o próprio Felipe Kitadai. O Brasil ainda conquistou 13medalhas das 14 categorias do Pan. Apenas Katherine Campos ficou fora do pódio.

VOLEI MASCULINO NO PAN É OURO! | BELO HORIZONTE

Sem Bernardinho e com maioria reservas, Brasil bate Cuba na final e leva o ouro

O Brasil, assim, reafirma o título do evento no Rio de Janeiro, em 2007, o quarto de sua história. A equipe teve Rubinho, um dos assistentes de Bernardinho, como técnico, e seu jeito calmo e 'nerd' ajudou a seleção

O Brasil poupou grande parte do time que já ganhou tudo no vôlei masculino. Poupou até o técnico Bernardinho, que nem foi a Guadalajara para comandar o time "B". Mas ainda assim a seleção confirmou o favoritismo ao conquistar o bicampeonato pan-americano ao vencer Cuba por 3 sets a 1 (25-11, 26-24, 25-28 e 25-18).

O Brasil, assim, reafirma o título do evento no Rio de Janeiro, em 2007, o quarto de sua história. A equipe teve Rubinho, um dos assistentes de Bernardinho, como técnico, e seu jeito calmo e 'nerd' ajudou em momentos difíceis da final. Na linha de frente, Wallace e Lipe causaram estragos na defesa cubana.

A seleção masculina teve uma campanha invicta de cinco vitórias e, mesmo com a maioria de atletas que costumam ficar no banco, conseguiu se impôr diante dos adversários. A equipe brasileira passou pelo Canadá (3 a 0), Porto Rico (3 a 0), Estados Unidos (3 a 1) e Argentina (3 a 1).

A próxima missão da equipe nacional, que terá o retorno de Bernardinho ao comando, é a Copa do Mundo do Japão, entre 20 de novembro e 4 de dezembro, com três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres no ano que vem em disputa.

A conquista do Brasil, além de firmar a soberania do país no esporte (ouro também no vôlei feminino), marca a 47ª medalha dourada neste Pan.


Ouro na maratona, surpreendente | BH

Brasil leva ouro na maratona e faz melhor atletismo da história dos Pans

Além do resultado histórico, Solonei Silva garantiu o tetracampeonato da prova para o país e o 48º metal mais precioso à nação nos Jogos de Guadalajara .

O brasileiro Solonei Rocha da Silva conquistou a medalha de ouro na maratona atlética neste domingo, nas ruas de Guadalajara, no México. E ao levar o 48º metal mais precioso do país nesta edição, ele contribuiu para que o Brasil superasse o desempenho no Rio-2007 e fechasse o atletismo com a sua melhor participação na história dos Jogos Pan-Americanos.

Há quatro anos, foram 23 medalhas no total, sendo nove de ouro, cinco de prata e nove de bronze. Na cidade mexicana, os brasileiros conquistaram também 23 pódios no atletismo, mas sendo 10 ouros, um a mais que na competição anterior, seis pratas e sete bronzes.

Solonei completou os 42km em 2h16m37s e não conseguiu bater o recorde pan-americano, que é de Jorge González, registrado em 1983 nos Jogos de Caracas, na Venezuela, com 2m12s43. A melhor marca mundial pertence ao queniano Patrick Makau com o tempo de 2m03s38 e foi estabelecida em Berlim, na Alemanha, em 25 de setembro deste ano.

A medalha de prata ficou com o colombiano Diego Alberto Colorado, que chegou 35 segundos atrás de Solonei, enquanto que o bronze também foi colombiano, com Juan Carlos Cardona, este 1m42s depois do vencedor. Outro brasileiro na prova, Jean da Silva ficou bem para trás depois de um bom início e chegou no meio do pelotão de 21 participantes ao todo.

Contente com o desempenho do país no México, o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Roberto Gesta de Melo, parece ter previsto a coroação final que viria com Solonei neste domingo. "Foi o melhor possível. Deixamos a última medalha e o recorde para a maratona", afirmou ao jornal 'Folha de S. Paulo" ainda na sexta.

O triunfo também garante ao Brasil o tetracampeonato da maratona, já que Vanderlei Cordeiro de Lima ganhou em 1999, em Winnipeg, no Canadá, e em 2003, em Santo Domingo, na República Dominicana, e Franck Caldeira foi o melhor em 2007, no Rio de Janeiro.