segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

História do futebol| Mundial

Não é certa nem isenta de polémica a atribuição a uma cultura ou país da invenção do futebol. Sabe-se entretanto que as primeiras manifestações do chamado football (do inglês foot, pé; e ball, bola) surgiram entre 3.000 e 2.500 a.C, na China.


O Tsu-Chu
Durante a dinastia do imperador Huang-ti, era costume chutar os crânios dos inimigos derrotados. Os crânios, que mais tarde viriam a ser substituídos por bolas de couro, tinham que ser chutados pelos soldados chineses por entre duas estacas cravadas no chão, no primeiro indício de traves. O esporte era chamado de tsu-chu, que em chinês, significa (tsu) uma "bola recheada feita de couro" (chu). O esporte foi criado para fins de treinamento militar, por Yang-Tsé, integrante da guarda do Imperador, na dinastia Xia, em 2.197 a.C.

                                                                   O Kemari

Significando 'pontapear a bola (ke = chutar, mari = bola) é uma variação do tsu-chu com origem no Japão. Ao contrário do desporto chinês, as mulheres não podiam participar do kemari. E difundido pelos imperadores Engi e Tenrei, e era proibido qualquer contacto corporal. O campo (kakari) era quadrado e cada lado havia uma árvore: cerejeira (sakura), salgueiro (yana-gi), bordo (kaede) e pinheiro (matsu). Os jogadores (mariashi, de mari = bola e ashi = pé) eram oito. Esse jogo era mais um ritual religioso do que propriamente um esporte, antes de se iniciar era realizada uma celebração para abençoar a "bola" que simbolizava o Sol e era criada artesanalmente com bambu.
                                                        O Epyskiros
A primeira referência ao epyskiros vem do livro Sphairomachia, de Homero, um livro grego só sobre esportes com bolas.
Nele é citado o epyskiros, um esporte disputado com os pés, num campo retangular, por duas equipes de nove jogadores. O número desses, porém, podia mudar de acordo com as dimensões do campo. Podia-se ter até 15 jogadores de cada lado, como acontecia no século I a.C. em Esparta. A bola era feita de bexiga de boi e recheada com ar e areia, que deveria ser arremessada para as metas, no fundo de cada lado do campo.

                                                 Os sacrifícios Maias

Entre os anos de 900 e 200 a.C., na Península de Iucatã, atual México, os maias praticavam um jogo (pok ta pok) com os pés e as mãos. O objetivo do jogo era arremessar a bola num furo circular no meio de seis placas quadradas de pedras. Na linha de fundo havia dois templos, onde o atirador-mestre (o equivalente ao capitão da equipe) do grupo perdedor era sacrificado.

                                                           O Harpastum

Descendente do epyskiros, o harpastum foi um esporte praticado por volta de 200 a.C. no Império Romano. O harpastum era disputado num campo retangular, divido por uma linha e com duas linhas como meta. A bola, feita de bexiga de boi, era chamada de follis.
O harpastum era um exercício militar, o que fazia uma partida poder durar horas. Com as conquistas romanas, ele foi difundido por outras regiões da Europa, da Ásia Menor e do Norte da África.

                                                                O Soule

Durante a Idade Média, na região onde atualmente fica a França, foi criado o soule, uma versão do harpastum, introduzido pelos romanos entre os anos de 58 e 51 a.C.. As regras do soule variavam de região à região. Seu nome também, onde era chamado de choule na Picardia.
O soule foi um esporte da realeza, praticado pela aristocracia. O rei Henrique II da França, proibiu o jogo, pois o mesmo era violentíssimo e barulhento. Sendo assim, criou a lei que decretava a proibiçao desse esporte, e aqueles que o praticassem poderiam ir até para a prisão.

                                                      O Calcio Fiorentino

Não por acaso os italianos chamam hoje o futebol de calcio. O esporte foi criado em Florença, e por isso, chamado de calcio fiorentino. As regras só foram estabelecidas em 1580, por Giovanni di Bardi. O jogo passou a ser arbitrado por dez juízes, e a bola podia ser impulsada com os pés ou as mãos, e precisava ser introduzida numa barraca armada no fundo de cada campo. Não havia limite de jogadores (levando-se em conta o tamanho do campo, claro), por isso a necessidade de tantos juízes. O esporte se espalhou rapidamente por todo país, e hoje é uma festa anual em várias cidades da Itália.

                                                               O football

O primeiro registro de um desporto semelhante ao futebol atual nos territórios bretões vem do livro Descriptio Nobilissimae Civitatis Londinae, de Willian Fitztephe, em 1175. A obra cita um jogo (semelhante ao soule) durante a Schrovetide (espécie de Terça-feira Gorda), em que habitantes de várias cidades inglesas saíram à rua chutando uma bola de couro para comemorar a expulsão dos dinamarqueses. A bola simbolizava a cabeça de um invasor.
Por muito tempo o futebol foi meramente um festejo para os ingleses. Lentamente o esporte passou a ficar cada vez mais popular. Tanto que, no século XVI, a violência do jogo era tamanha, que o escritor Philip Stubbes escreveu certa vez: "Um jogo bárbaro, que só estimula a cólera, a inimizade, o ódio e a malícia." - O que de fato, era verdade. Era comum no esporte pernas quebradas, roupas rasgadas ou dentes arrancados. Há noticias até de acidentes fatais, como a de um jogador que se afogou ao pular de uma ponte para pegar a bola. Houve também muitos assassinatos devido a rivalidade entre times. Por isso, o esporte ficou conhecido como , "futebol de massa".
Em 1700, foram proibidas as formas violentas do futebol. O esporte, então, teve que mudar, e foi ganhando aspectos mais modernos. Em 1710, as escolas de Covent Garden, Strand e Fleet Street passaram a adotar o futebol como atividade física. Com isso, ele logo ganhou novos adeptos, que saíram de esportes como o tiro esportivo e a esgrima. Com a difusão do esporte pelos colégios do país, o problema passou a ser os diferentes tipos de regra em cada escola. Duas regras de diferentes colégios ganharam destaque na época: um jogo só com o uso dos pés, e o outro com o uso dos pés e das mãos. Cria-se, assim, o football e o rugby, em 1846.




terça-feira, 22 de novembro de 2011

Taça Libertadores da América Futebol Feminino,novembro 2011| BH

Para técnico do São José, parte física será primordial ante Boca Juniors

Após o bom resultado conquistado contra a LDU por 2 a 0, na estreia da Taça Libertadores da América Feminina, o São José começa sua preparação para seu próximo adversário no certame: o Boca Juniors. Pensando nisso, o treinador do São José, Márcio Antônio, prega respeito ao time argentino.
Segundo Antônio, algo que pode ser o diferencial a favor do clube de São José dos Campos é a parte física. “A equipe do Boca é bem montada. Teremos dificuldades como em todos os jogos. Cada partida tem uma história diferente. Acredito que podemos superar o Boca na parte física, pois elas aparentaram estar um pouco mal fisicamente devido ao campo pesado e a intensidade do último jogo”, ressaltou o treinador.
O encontro entre São José e Boca Juniors acontecerá nesta sexta-feira, às 18h, no estádio Martins Pereira.

Marta pode levar a Bola de Ouro pela 6ª vez| Brasil

Atualizado em sexta-feira, 4 de novembro de 2011 - 14h13

Marta pode levar a Bola de Ouro pela 6ª vez

Brasileira venceu as últimas cinco edições do prêmio da Fifa e da France Football
 
A brasileira Marta encabeça a lista de candidatas ao prêmio Bola de Ouro do futebol feminino. A premiação é organizada pela Fifa e pela revista francesa "France Football". Marta é a única brasileira indicada ao título de melhor jogadora do mundo. Ela venceu as últimas cinco edições do prêmio.

Também concorrerão à Bola de Ouro as francesas Bompastor e Necib; a alemã Garefrekes, as japonesas Miyama e Sawa, a sueca Schelin e as americanas Hope Solo e Wambach.

A melhor jogadora do mundo será conhecida na festa que a Fifa realizará em 9 de janeiro, em Zurique, na Suíça. Na ocasião também será anunciado o ganhador do prêmio no futebol masculino
 

Sereias da Vila goleiam pela Libertadores | America do Sul

 
Atualizado em quinta-feira, 17 de novembro de 2011 - 20h20
 
 

Sereias da Vila goleiam pela Libertadores

Meninas do Santos vencem a segunda seguida e lideranm Grupo B da Libertadores
 
 
As Sereias da Vila golearam o Gerimex Santa Cruz, da Colômbia, por 4 a 0 nesta quinta-feira e mantiveram a liderança do Grupo B da Libertadores. venceu mais uma na Copa Libertadores da América feminina. 

Com o resultado, o Santos mantém o aproveitamento de 100% e lidera a chave com seis pontos. O Geremex Santa Cruz se manteve estacionado com um ponto.

As Sereias começaram a conquistar o resultado com um gol de Erika, ainda na primeira etapa, após cobrança de escanteio.

Logo no início do segundo tempo, Karen novamente completou cruzamento para fazer o segundo. Dani e Gabi completaram o resultado e transformaram a vitória em goleada.

Fazer crescer o futebol feminino | Mundial

Levar o futebol feminino a um nível mais elevado juntando federações e clubes neste objectivo foi um dos principais temas do "workshop" do programa KISS da UEFA, realizado em Nyon.

A UEFA continua fortemente apostada no progresso do futebol feminino em toda a Europa, como demonstra o último "workshop" sob a égide do Projecto de Partilha de Conhecimentos da UEFA (KISS), em especial na procura de maneiras de fazer crescer o futebol feminino e levá-lo a um patamar mais elevado.
A semana do futebol feminino da UEFA, que incluiu os sorteios dos quartos-de-final e das meias-finais da UEFA Women's Champions League e das próximas edições dos Campeonatos da Europa de Sub-17 e Sub-19, não juntou somente os principais representantes do futebol feminino das federações nacionais, mas deu também a oportunidade aos oito clubes envolvidos na prova de introduzirem dados novos na discussão.
O objectivo deste "workshop" foi claro. Os clubes são a base para o crescimento do futebol feminino na Europa e os delegados debateram a forma como as Ligas nacionais podem ser apoiadas e na maneira como se pode desenvolver o jogo a partir daí. O programa KISS decorre de outro protocolo de assistência da UEFA, o "HatTrick", sob o qual o organismo que tutela o futebol europeu apoia as federações no crescimento do jogo dentro e fora do campo.
"É importante que os representantes das federações e dos clubes se encontrem de maneira a partilharem opiniões para fazer crescer o futebol feminino na Europa", disse Karen Espelund, membro do Comité Executivo da UEFA por convite. Foram feitas várias propostas no "workshop" de maneira a estimular a qualidade, sendo duas delas, a título de exemplo, o uso de medidas eficientes em áreas como licenciamento e financiamento.
Estão a ser trabalhados padrões mínimos para três patamares de desenvolvimento. Critérios como a gestão, marketing e assuntos desportivos estão a ser elencados entre "obrigatório ter" e "desejado ter" para os três níveis de crescimento – as federações líderes no futebol feminino, aquelas que estão no patamar abaixo e que aspiram a chegar ao topo e, por fim, as que estão ainda num estágio inicial de desenvolvimento. Algumas medidas poderão ser implementadas de imediato, com objectivos mínimos a serem definidos para entrada em vigor em 2016.
A abordagem da UEFA para o desenvolvimento dos clubes, fundamental na estratégia para o crescimento do futebol feminino, deverá ser centrada na perspectiva usada pelos clubes e pelas Ligas, disse Espelund. "O papel da UEFA é alinhar as principais linhas de acção actuais e de futuro com o objectivo estratégico e ajudar as federações no reforço das estruturas dos seus clubes."
"Este 'workshop' sob a égide do programa KISS da UEFA possibilitou às federações a plataforma para um trabalho conjunto e serviu de guia para o desenvolvimento do futebol feminino na Europa", acrescentou.
Três federações nacionais – Inglaterra, Finlândia e Alemanha – fizeram apresentações no evento. A Federação Inglesa de Futebol (FA) destacou o sucesso da Super League feminina no aumento do nível do futebol entre as mulheres. A Federação Finlandesa de Futebol (SPL-FBF) mostrou como a visão e a estratégia assentes em anos de implementação fizeram do futebol o desporto colectivo mais popular do país a nível feminino, com 26 mil jogadoras federadas e 300 clubes. A Federação Alemã de Futebol (DFB) – uma das principais referências no futebol feminino – explicou, entre outras coisas, a necessidade de haver um projecto, objectivos claros e propostas efectivas de maneira a potenciar o crescimento do jogo.
Este encontro de clubes e federações em Nyon foi muito bem recebido. "É uma excelente ideia juntar clubes e federações. É muito importante poder aprender com outros países, maneiras de desenvolver aspectos vários e nós, na Alemanha, estamos a implementar muitas ideias vindas de outros países", disse Heike Ullrich, líder do departamento do futebol feminino da DFB.
"Espero que seja claro agora que é importante ter clubes fortes" acrescentou a sueca Susanne Erlandsson, primeira vice-presidente do Comité de Futebol Feminino da UEFA. "Com clubes fortes, pode-se ter boas condições para as jovens jogadoras crescerem. Espero que também as federações estejam conscientes da importância de terem campeonatos competitivos e clubes fortes. Aqui na Europa, construímos tudo com base nos clubes. Vamos ter licenciamento de clubes, de maneira a termos a certeza que as condições para jogadoras, treinadores e gente do marketing é boa nos clubes, pois, caso contrário, não chegaremos a patamares mais elevados."
 

Peneirão para time de Futebol Feminino foi um sucesso | Brasil


Na manhã deste sábado (19), o CT Abílio Medeiros, em Parnamirim estava bastante movimentado. O primeiro peneirão para formar o time de futebol feminino contou com a participação de mais de 50 garotas que tem o sonho de se transformar em grandes jogadoras de futebol, que vem crescendo muito no Brasil.

O técnico Ricardo Batatinha realizou as observações e ficou impressionado com a qualidade das jogadoras. Inicialmente foram as meninas foram observadas e pelo menos 10 podem ser selecionadas, mas a definição só irá acontecer no 2º peneirão, que acontece no próximo sábado (26), a partir das 08h, no CT Abílio Medeiros, em Parnamirim.

Para esta segunda observação, a diretoria deverá confirmar a presença do treinador Jorge Barcellos, que irá comandar a seleção brasileira. Neste segundo momento e sob o olhar do treinador, haverá a definição do grupo. O time de futebol feminino irá estrear no campeonato estadual de 2012.

Futebol feminino Brasileiro- missao e objetivo| Belo Horizonte



Missão
A FIFA promove o desenvolvimento do futebol feminino e se compromete a prestar apoio financeiro ao esporte, dando a jogadoras, treinadoras, árbitras e assistentes a oportunidade de participarem mais ativamente do futebol. A FIFA contribui para a popularização do esporte através de campanhas que informam e conscientizam o público e ajuda a derrubar barreiras sociais e culturais a fim de melhorar a posição das mulheres na sociedade.
Objetivos
  • Promover e desenvolver o futebol feminino adulto e juvenil nas federações afiliadas à FIFA;
  • Aperfeiçoar a infraestrutura do futebol feminino nas confederações e federações afiliadas;
  • Aumentar a proporção de mulheres e meninas nas divisões de base, nas escolas e nas equipes de nível amador e profissional;
  • Melhorar constantemente a qualidade, a organização e a expansão das competições femininas da FIFA;
  • Criar condições para que mais mulheres ocupem cargos técnicos e executivos no mundo do futebol, em áreas variadas como arbitragem, treinamento, medicina, mídia e gestão;
  • Organizar cursos de formação e aperfeiçoamento para jogadoras, treinadoras, árbitras, médicas e oficiais;
  • Estabelecer e publicar um calendário coordenado para os jogos das seleções femininas;
  • Analisar e monitorar o desenvolvimento técnico do futebol feminino;
  • Organizar simpósios e conferências sobre futebol feminino.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Musas do Brasil no Pan 2011| Belo Horizonte

Ana Cláudia Lemos conquistou medalha de ouro nos 200 m rasos e ajudou a equipe brasileira a vencer o revezamento 4x100 m rasos

A brasileira, de 20 anos, foi uma das gratas surpresas da ginástica rítmica. Ela deixou o Pan com quatro medalhas; foram três de bronze e uma de prata em provas individuais

Juliana Negrão competiu no esqui aquático. Deixou Guadalajara sem medalha, mas encantou

Fabiana Murer era uma das grandes expectativas de medalha de ouro para o brasil. Foi superada por uma atleta de Cuba, mas nem por isso deixou de sorrir no pódio

A levantadora não é titular no time de José Roberto Guimarães, mas tem a confiança do treinador e aumenta o potencial da equipe de vôlei do Brasil na categoria beleza

Graciele Herrmann foi o destaque da natação feminina do Brasil. Aos 19 anos de idade, ela conquistou medalha de prata nos 50 m livre e ficou a 14 centésimos de bater o recorde sul-americano. Ela ainda ajudou a equipe brasileira a ganhar prata no revezamento 4x100 m livre

Larissa não cansa de brilhar nas areias. Ela e sua parceira Juliana conquistaram o ouro, mas não com folga, já que levaram pressão de uma dupla mexicana na decisão. É mais uma vitória na carreira da campeã mundial de vôlei de praia

A meio-campista passou por um período difícil no Pan. Durante o torneio, o pai dela morreu, mas ela continuou com a seleção e marcou um gol decisivo na semifinal contra o México. Na decisão, porém, ficou o choro com a derrota para o Canadá nos pênaltis

Michelle Lenhardt, Tatiana Barbosa e Flávia Delaroli e Daynara de Paula brilharam na conquista da prata no revezamento 4x100 m livre

Maurren Maggi não encontrou adversárias no Pan. Ela saltou quase 7 metros e levou o ouro pela terceira vez em sua carreira. A campeã olímpica em Pequim-2008, agora, pensa no bi em Londres-2012

A equipe brasileira de nado sincronizado conquistou medalha de bronze, esbanjando elegância e charme

Parecia que ninguém queria mais o ouro que Paula Pequeno. E a conquista teve um bom gosto de revanche contra Cuba, que havia batido as brasileiras na final do Pan 2007, no Rio de Janeiro. A ponteira respirou aliviada com a conquista no vôlei

Manuella Lyrio (segunda da esquerda para direita) participou da equipe que conquistou o bronze no revezamento 4x200 m livre

Poliana Okimoto já foi campeã mundial, mas, dessa vez, não passou da medalha de prata, repetindo o que já havia acontecido no Pan 2007, no Rio de Janeiro

Poliana Okimoto já foi campeã mundial, mas, dessa vez, não passou da medalha de prata, repetindo o que já havia acontecido no Pan 2007, no Rio de Janeiro

Rosângela Santos conquistou a prova mais rápida do atletismo e depois ajudou a equipe brasileira a levar o ouro no revezamento 4x100 m rasos


Sheilla representa a técnica do vôlei feminino brasileiro. E é considerada uma das musas da equipe, que conquistou medalha de ouro diante de Cuba

Tatiane Sakemi (segunda da esquerda para direita) e Fabíola Molina (última) ajudaram na conquista do bronze no revezamento 4x100 m medley
Tatiane Sakemi (segunda da esquerda para direita) e Fabíola Molina (última) ajudaram na conquista do bronze no revezamento 4x100 m medley

Link dos atletas brasileiros que ganharam medalhas no Pan| BH










                                     http://esportes.br.msn.com/pan2011/medalhas-brasil.aspx

Cerimônia de encerramento Pan 2011 | Brasil/bh

Cerimônia de encerramento


Dançarinos se apresentam durante a cerimônia que contou com grande presença de público no estádio Omnilife

Prefeito de Toronto, local dos próximos Jogos Pan-Americanos, faz a bandeira do Pan tremular ao receber as boas-vindas para abrigar a competição

Assim como na abertura, as luzes proporcionadas pelos fogos de artifício resultaram em um belo efeito

Painel já mostra o logotipo dos próximos Jogos Pan-Americanos, que aconteceram em Toronto, no Canadá
Brasileiros se exibem para as câmeras durante o desfile final dos Jogos Pan-Americanos

Fogos de artifício fizeram o estádio Omnilife brilhar durante a noite de domingo em Guadalajara

  Brasileiros fizeram grande festa quando entraram no estádio Omnilife para a festa de encerramento dos Jogos Pan-Americanos

Vista do estádio Omnilife recebendo parte da delegação brasileira no fim dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara
Não houve como negar que os mexicanos fizeram uma bonita festa para fechar o evento

           Cantor portorriquenho Ricky Martin foi uma das atrações musicais da celebração


Brasileiros brincam com Diego Hypolito, o ginasta que carregou a bandeira nacional durante a festa

Solonei Silva, medalha de ouro na maratona, recebeu seu prêmio durante a festa final

Ginasta Diego Hypolito levou a bandeira brasileira depois de ter conquistado três medalhas de ouro

Estádio Ominilife recebeu uma bonita festa para encerrar a 16ª edição dos Jogos Pan-Americanos

Quadro Final de Medalhas no pan 2011 | Belo H.








http://espn.estadao.com.br/medalhas_msn/

Brasil comemora Pan| MG-Belo Horizonte

PaísOuroPrataBronzeTotal
1 [USA] Estados Unidos 927965236
2 [CUB] Cuba 583543136
3 [BRA] Brasil 483558141
4 [MEX] México 424150133
5 [CAN] Canadá 304049119
6 [COL] Colômbia 24253584
7 [ARG] Argentina 21193575
8 [VEN] Venezuela 12273372
9 [DOM] República Dominicana 791733
10 [ECU] Equador 78924
11 [GUA] Guatemala 73515
12 [PUR] Porto Rico 68822
13 [CHI] Chile 2172443
14 [JAM] Jamaica 1517
15 [BAH] Bahamas 1113
16 [CAY] Ilhas Cayman 1113
17 [AHO] Antilhas Holandesas 1012
18 [CRC] Costa Rica 1001
19 [URU] Uruguai 0325
20 [PER] Peru 0257
21 [TRI] Trinidad e Tobago 0224
22 [SKN] São Cristóvão e Neves 0202
23 [ESA] El Salvador 0101
24 [BAR] Barbados 0022
25 [BOL] Bolívia 0022
26 [PAR] Paraguai 0022
27 [DMA] Dominica 0011
28 [GUY] Guiana 0011
29 [PAN] Panamá 0011
30 [ANT] Antígua e Barbuda 0000
31 [ARU] Aruba 0000
32 [BIZ] Belize 0000
33 [BER] Bermudas 0000
34 [GRN] Granada 0000
35 [HAI] Haiti 0000
36 [HON] Honduras 0000
37 [ISV] Ilhas Virgens 0000
38 [IVB] Ilhas Virgens Britânicas 0000
39 [NCA] Nicarágua 0000
40 [LCA] Santa Lúcia 0000
41 [SUR] Suriname 0000
42 [VIN] São Vicente e Granadinas 0000

Brasil comemora resultado do Pan mas leva poucas vagas olímpicas

(Reuters) - O esporte brasileiro despediu-se do Pan de Guadalajara, neste domingo, comemorando o melhor desempenho do país numa edição da competição realizada no exterior, mas apenas cinco modalidades conseguiram aproveitar os Jogos para assegurar vaga ...

(Reuters) - O esporte brasileiro despediu-se do Pan de Guadalajara, neste domingo, comemorando o melhor desempenho do país numa edição da competição realizada no exterior, mas apenas cinco modalidades conseguiram aproveitar os Jogos para assegurar vaga na Olimpíada de Londres do ano que vem.
Pentatlo moderno feminino, hipismo CCE, handebol feminino, triatlo masculino e canoagem foram os esportes que cumpriram no México a principal expectativa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) ao conseguirem suas classificações olímpicas. Nos saltos ornamentais, o Brasil ainda espera a Federação Internacional de Natação (Fina) confirmar se o bronze de Cesar Castro no trampolim de 3 metros vale a vaga em Londres, uma vez que o México, que já estava classificado, ficou com ouro e prata na prova.
Em esportes como handebol masculino, hipismo adestramento, triatlo feminino, pentatlo moderno masculino, pólo aquático, tênis de mesa, nado sincronizado e tiro esportivo, no entanto, os representantes do Brasil não conseguiram os resultados necessários para se classificar aos Jogos Olímpicos através do Pan-Americano.
'Nossa prioridade aqui era conquistar vagas para os Jogos Olímpicos e, com os resultados obtidos, o Time Brasil já conta com um total de 104 atletas de 13 esportes garantidos em Londres 2012. O desafio agora é classificar mais atletas nos torneios qualificatórios que virão pela frente', disse em entrevista coletiva o superintendente executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, segundo nota no site da entidade.
Com 48 medalhas de ouro e 141 no total, o resultado em Guadalajara fica atrás apenas do recorde de 157 medalhas, sendo 52 de ouro, obtido no Rio de Janeiro há quatro anos. Em comparação com Santo Domingo-2003, a antiga melhor marca do Brasil em Pans no exterior, os atletas do país atropelaram a marca de 123 medalhas, sendo 29 de ouro.
Atletismo, judô, tiro esportivo, ginástica artística masculina, ginástica rítmica, levantamento de peso e triatlo tiveram em Guadalajara resultados superiores ao que obtiveram no Rio, enquanto a natação repetiu o destaque conquistado no Parque Aquático Maria Lenk em 2007, com as mesmas 10 medalhas de ouro.
'Estamos no caminho certo, ao investir cada vez mais na qualidade da estrutura de treinamento e de competição para os atletas. Isso faz toda a diferença e se traduz em melhores resultados e medalhas', disse Bernard Rajzman, o chefe da delegação brasileira que teve 515 atletas no Pan.
3o LUGAR GERAL
No quadro de medalhas geral, o Brasil repetiu o terceiro lugar de 2007, atrás apenas de EUA e Cuba. Durante boa parte dos Jogos o Brasil esteve em segundo, mas foi ultrapassado pelos cubanos, por 58 a 48 medalhas de ouro, após as competições de boxe e atletismo. Os EUA venceram com 92 medalhas de ouro e 236 no total.
A última medalha de ouro do Brasil, conquistada pelo ex-catador de lixo Sonolei Rocha da Silava na maratona deste domingo, consolidou o melhor desempenho do atletismo do país em Pans. Foram 10 medalhas de ouro, seis pratas e sete bronzes em Guadalajara, incluindo a dobradinha nas maratonas masculina e feminina.
O judô brasileiro também fez em Guadalajara sua melhor campanha em Jogos Pan-Americanos ao conquistar seis ouros, três pratas e quatro bronzes, superando os cinco títulos conquistados em Indianápolis-1987 e Santo Domingo-2003. O país liderou o quadro de medalhas da modalidade neste Pan, com apenas um terceiro lugar a mais que Cuba.
A natação também foi destaque no Pan, com dez medalhas de ouro, oito de prata e seis de bronze. Comandada pelo campeão olímpico e mundial Cesar Cielo, a equipe só ficou atrás dos Estados Unidos no quadro geral da natação. Os EUA obtiveram 44 pódios--18 de ouro, 18 de prata e 8 de bronze.
Cielo ganhou as quatro provas que disputou, enquanto Thiago Pereira levou seis ouros, uma prata e um bronze, tornando-se o recordista brasileiro em medalhas douradas em Jogos Pan-Americanos, com 12 no total. O nadador superou assim o mesa-tenista Hugo Hoyama, que tem 10 ouros.
Thiago Pereira beneficiou-se do fato de os EUA não terem mandado seus principais nadadores para o México.
DECEPÇÃO COLETIVA
O Brasil teve um desempenho fraco nos esportes coletivos. O pior deles foi o basquete, em que o time masculino foi eliminado na primeira fase após derrotas de virada para Estados Unidos e República Dominicana. A equipe feminina teve uma derrota surpreendente para Porto Rico na semifinal e acabou com a medalha de bronze.
No futebol, os homens só disputaram a fase de grupos -- empataram com Cuba e perderam para Costa Rica -- e foram para casa mais cedo. As mulheres, campeãs em Santo Domingo-2003 e Rio-2007, foram derrotadas na decisão para o Canadá, nos pênaltis, e levaram a prata.
O handebol, que classificava os campeões para os Jogos Olímpicos de Londres, conseguiu o título no feminino mas sofreu uma derrota dolorosa para os argentinos na final entre os homens.
O vôlei, por outro lado, foi bem. Após perder para Cuba no Rio, há quatro anos, as brasileiras se vingaram e obtiveram o ouro, enquanto os homens conquistaram o bicampeonato, também derrotando Cuba na final, apesar de terem disputado os Jogos com uma equipe mista. Na praia, o país obteve os primeiros lugares com suas duas duplas.
Na ginástica artística, o Brasil observou uma queda de rendimento da equipe feminina, que ficou em quinto lugar (após o bronze em 2003 e a prata em 2007) e só levou dois bronzes, ambos com Daniele Hypólito, no solo e na trave.
Já os homens obtiveram uma ascensão, ganharam a prova por equipes, e Diego Hypólito levou o bicampeonato no solo e no salto, totalizando três ouros na competição. Ele foi o escolhido para ser o porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento.
(Texto de Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro, e Tatiana Ramil, em São Paulo)